A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste organizou, no dia 03 de abril, um exercício à escala total no Heliporto da Unidade Hospitalar de Bragança (UHB), para testar o Plano de Emergência desta infraestrutura com utilização para operações de emergência médica.

Para tal, foi criado um cenário em que o helicóptero inicia a manobra de aterragem, perde altitude repentinamente, embatendo com violência no talude limite da plataforma, vindo a imobilizar-se na plataforma. Na sequência da queda, a aeronave incendia-se com cinco pessoas a bordo (o piloto, o co-piloto, o médico, o enfermeiro e o utente).

Na resposta ao acidente simulado, foram efetuadas as comunicações protocoladas ao nível da articulação de meios, seguindo-se a intervenção ao nível do combate ao incêndio e socorro das vítimas.

Após a extinção do incêndio, os sinistrados (dois com ferimentos muito graves, dois com ferimentos graves e um com ferimentos ligeiros) foram prontamente retirados da aeronave, estabilizados e transportados para o Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da UHB.

Este exercício envolveu os meios internos da ULS do Nordeste, nomeadamente a Direção do Heliporto e os Serviços de Vigilância, e meios externos, designadamente os Bombeiros Voluntários de Bragança, a Polícia de Segurança Pública e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil – Comando Sub-Regional das Terras de Trás-os-Montes. Participaram ainda, como observadores, o Instituto Nacional de Emergência Médica e a Direção do Heliporto da Unidade Hospitalar de Mirandela.

Este simulacro permitiu assim avaliar a prontidão, capacidade e tempo de resposta dos meios de intervenção e socorro em caso de acidente, bem como avaliar o tempo, coordenação e execução do resgate, salvamento e transporte dos sinistrados, em conformidade com os procedimentos descritos no Plano de Emergência do Heliporto.

No final do exercício, as entidades envolvidas na operação efetuaram uma primeira avaliação, tendo sido unânimes quanto ao cumprimento e eficácia do referido Plano de Emergência, bem como em relação à capacidade de resposta de todos os meios envolvidos no socorro e salvamento.