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24-04-2023

Unidade de Medicina da Dor da ULS do Nordeste melhora qualidade de vida dos doentes através de intervenção multidisciplinar

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste dispõe de uma Unidade de Medicina da Dor capacitada para atuar na prevenção, diagnóstico e tratamento da dor nas suas múltiplas vertentes.

Esta é uma Unidade multidisciplinar com uma equipa de profissionais de saúde com formação e experiência na área, os quais prestam serviços e atos clínicos diferenciados aplicando terapêutica multimodal a doentes com dor crónica, de modo a aliviar a dor e reduzir o seu impacto na qualidade de vida.

O corpo clínico integra três médicos, Catarina Janeiro, Consultora de Anestesiologia e coordenadora da Unidade, Miguel Pereira, Anestesiologista, e Bernardo Lagarto Moreno, Fisiatra com prática diferenciada em Técnicas de Intervenção em Dor.

Esta unidade conta também com 2 elementos de enfermagem, Paula Perdigoto na Unidade Hospitalar de Bragança (UHB) e Umbelina Pires na Unidade de Macedo de Cavaleiros (UHMC). Dão apoio ao corpo clínico duas assistentes técnicas, Catarina Alves (UHB) e Cândida Valdemar (UHMC) e 2 assistentes operacionais.

De salientar que a Unidade de Medicina de Dor tem protocolos de colaboração com as áreas de Psicologia Clínica e de Nutrição.

Atualmente realiza-se Consulta da Dor na Unidade Hospitalar de Bragança – 2 a 3 dias de consulta mensais e consulta quinzenal para Técnicas de Intervenção – e na Unidade Hospitalar de Macedo de Cavaleiros – uma a duas vezes por mês.

Os doentes podem ser referenciados para a Consulta de Dor por pedido interno por parte dos Cuidados de Saúde Hospitalares ou através dos Cuidados de Saúde Primários.

A abordagem da Consulta da Dor é, cada vez mais, realizada de forma integrada, caracterizada pela multidisciplinaridade e pelo foco crescente na literacia para a saúde, tentando que o doente seja parte ativa e informada nas opções de tratamento.

 

Prevenção, diagnóstico e tratamento

 

A dor crónica tem uma elevada prevalência na população, estimando-se que cerca de 15% dos portugueses sofra de dor moderada a severa, tendo a sua qualidade de vida e produtividade afetadas.  A dor crónica, e o mau controlo da mesma, é uma causa importante de depressão e absentismo laboral, e estima-se que represente custos anuais avultados para o sector social.

A complexidade do diagnóstico, a necessidade de realização de exames complementares ou técnicas terapêuticas diferenciadas e/ou a dificuldade no controlo da dor são fatores determinantes para a referenciação do doente para uma Unidade mais diferenciada, constituída por profissionais de saúde especializados no diagnóstico e controlo da dor, como é o caso da Unidade de Medicina da Dor da ULS do Nordeste.

Atuando, assim, na prevenção, diagnóstico e tratamento da dor crónica nas suas múltiplas vertentes esta Unidade de Medicina da Dor não só presta assistência no âmbito de Consulta Externa e de Consulta Não Presencial (via telefónica), como no Internamento (em regime de consultoria), sendo responsável pela realização de tratamentos minimamente invasivos e não invasivos, farmacológicos e não farmacológicos. Estes tratamentos incluem ensinos ao doente (nomeadamente no âmbito da adesão à terapêutica); Titulação de dor; Diatermia; TENS (transcutaneous electric nerve stimulation); Bloqueios nervosos periféricos; Bloqueios nervosos centrais; Infiltrações ecoguiadas intra-articulares, musculares profundas e infiltrações superficiais de “trigger points”; Radiofrequência e Toxina botulínica.

 

Áreas de intervenção

 

São igualmente diversas as áreas de intervenção da Unidade de Medicina da Dor, destacando-se, por exemplo, as seguintes: Lombalgia (várias etiologias sem indicação cirúrgica); Cervicalgia; Nevralgia perineal; Cotovelo de tenista; Cotovelo do golfista; Disfunção da sacroilíaca; Dor central e síndromes pós-AVC; Dor crónica pós-traumática (incluindo a pós-cirúrgica); Dor facial; Dor fantasma; Dor miofascial; Dor na criança; Dor neuropática induzida por quimioterapia; Dor oncológica; Dor pélvica; Dor vascular e dor por angina não tratável; FBSS –(“Fail back surgery syndrome”); Meralgia parestésica; Neuropatias periféricas (incluindo a diabética); Nevralgia do trigémeo; Nevralgia pós-herpética; Ombro congelado; Osteoartrite; Síndrome do túnel cárpico; Síndrome doloroso complexo regional (CRPS) e Síndrome Teitz/nevralgia intercostal.

A Medicina da Dor é, pois, uma área de grande relevância na melhoria da qualidade de vida dos doentes, pelo que a ULS do Nordeste tem vindo a apostar na melhoria dos cuidados prestados à população da sua área de abrangência, esperando-se que esta Unidade venha a ampliar a sua atividade no futuro.


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